terça-feira, 27 de março de 2012

Coelhos não são presentes de Páscoa!

Nessa época do ano é normal encontrarmos nos pets esses animais sendo vendidos... Mas então porque não se pode dar um coelhinho de presente?!

A resposta é simples: ANIMAIS NÃO SÃO BRINQUEDOS!!!

Encontrei uma matéria interessante sobre os motivos para não comprar um coelhinho como presente!!



 

Os pais devem ter em mente que o bichinho precisa de cuidados durante todo o ano.
Nem sempre eles têm olhos vermelhos e pelos branquinhos, mas coelhos são lindos e muito lembrados nesta época do ano. Diante do encantamento das crianças por eles, alguns pais planejam trocar os tradicionais ovos de chocolate pelos amiguinhos orelhudos como presente de Páscoa. No entanto, de acordo com o site americano Whas 11, a ONG Humane Society, dos Estados Unidos, está pedindo para que chocolates em forma de ovo ou de coelho sejam dados às crianças em vez de animais de verdade. Isso porque é preciso lembrar que os fofos dentucinhos são animais de estimação e não duram apenas durante a Páscoa.
De acordo com Adam Goldfarb, diretor do programa Pets em Risco, da Humane Society, as pessoas geralmente não pensam no tamanho do comprometimento que um animal desses exige. Os adoráveis bichinhos, quando filhotes, precisam de necessidades nutricionais específicas e, como se tornam adultos rapidamente, devem ser tratados diariamente, pelo resto de suas vidas. Segundo o site do tabloide britânico Mirror, os cuidados com o pet podem chegar a mil libras esterlinas por ano, o equivalente a 2,7 mil reais.
Os pais também devem estar atentos se as crianças vão zelar pelo bem dele, uma vez que as orelhinhas são tão convidativas a serem puxadas. Os coelhinhos também não podem ficar presos em gaiolas por muito tempo, nem deixados na garagem de casa.
Todos os anos, os abrigos americanos recebem pets de Páscoa que foram abandonados depois que seus donos perderam o interesse ou não tiveram condições de cuidá-los. Infelizmente muitos são sacrificados por não terem um lar.
Portanto, antes de adquirir um coelho, a família deve conhecer os hábitos e as necessidades do animal e ponderar se conseguirá ou não cuidar dele, para que futuramente ele não venha a ser abandonado.

Fonte: PetMag - Uol

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Na companhia de animais, a cura para humanos.


Sophie é uma cabra cujo gosto literário está mais voltado para best-sellers famosos, segundo Solana Mejia-Schnaufer, que lê em voz alta para ela várias vezes por semana. "Sei que ela gosta de 'Jogos Vorazes' porque não tentou comer o livro. Não posso dizer o mesmo de 'Libertação Animal'."
Solana, de 21 anos, e Sophie se conheceram no Gentle Barn, um rancho de 20.000 metros quadrados em Santa Clarita, na Califórnia. O local cura e reabilita animais de fazenda maltratados e convida visitantes com deficiências emocionais e físicas a interagir com eles. A interação com Sophie "mudou a minha vida", diz Solana, cuja batalha contra a depressão e os transtornos alimentares a levou a uma tentativa de suicídio este ano. Ela atribui a Sophie, que foi resgatada de um mini zoológico onde era maltratada, o sucesso de sua recuperação.

"Antes de visitar o Gentle Barn, nada me dava a esperança de que valia a pena viver", ela diz. "Mas quando conheci Sophie, vi que ela tinha a calma mais incrível e a energia mais aberta do mundo. Houve uma troca de amor entre nós da qual eu estava precisando."
Hoje, Solana trabalha como voluntária no Gentle Barn, além de ter se tornado a "pessoa especial" de Sophie, visitando-a pelo menos duas vezes por semana para compartilhar seu companheirismo e um bom livro. "Sophie é como um totem que carrego comigo o tempo todo", ela diz. "Saber que posso visitá-la me manteve viva."




Segundo sua fundadora, Ellie Weiner, o Gentle Barn é a concretização de um sonho de infância: "Eu era uma daquelas crianças que levam animais perdidos e machucados para casa. Meus pais não gostavam muito." Ela diz que foi o seu amor por animais que a ajudou a atravessar a infância enquanto vítima de violência doméstica. "Os animais me salvaram e me curaram. Se eles puderam fazer isso por mim, podem fazer por outros também."
Em 1999, Weiner abriu as portas do rancho para visitantes, e é conhecida por organizar programas para jovens em situação de risco, através de serviços locais para famílias e crianças. No rancho, membros de gangues urbanas, dependentes químicos e jovens vitimas de violência doméstica podem alimentar uma vaca, abraçar um porco, ou simplesmente tentar encontrar um pouco de paz em um cenário rural. Antes dos grupos conhecerem os animais, Weiner, ou seu marido Jay, contam a história de abuso e superação de cada um deles.

Segundo Jamie Lynn Cantor, administradora de serviços para a infância do Departamento de Serviços Para a Infância e a Família, no nordeste de Los Angeles County, isso é muito importante para se ganhar a confiança de crianças problemáticas. "Elas ouvem as histórias desses animais que, após terríveis abusos, conseguiram aprender a amar e confiar novamente. E principalmente, aprendem que há esperança para o futuro e que elas poderão ter uma vida cheia de amor e de pessoas para amá-las. Elas voltam a ter esperança." Cantor tem trazido grupos de crianças em situação de guarda familiar para o Gentle Barn desde 2008. Ela já viu muitos deles formarem laços de amizade com um pônei chamado Bonsai, cuja antiga dona, alcoólatra, costumava agredi-lo violentamente.
"Um número enorme de crianças se identificaram, dizendo 'Minha mãe também fazia isso'." Ela afirma ainda que, embora tenha demorado três anos para que Bonsai começasse a confiar nas pessoas novamente, ele hoje é um pônei brincalhão, com um carinho em particular por crianças com necessidades especiais.

"É muito diferente das terapias tradicionais. Não há qualquer tipo de sondagem ou de regras", diz Cantor, que lembra de um jovem que ficou amigo de um enorme porco chamado Biscuit. "O garoto havia sofrido abuso sexual e era muito retraído. Assim que ele viu o porco, começou a se abrir um pouco mais. Ele ficou deitado ao lado de Biscuit por duas horas, abraçando e falando com ele. O pobre garoto teve uma experiência de cura e saiu daqui sorrindo."
Cantor está compilando informações para um pesquisa que chama de "Curando Jovens Através dos Animais". Ela afirma que, até agora, os resultados de uma visita ao Gentle Barn "oferecem melhorias significativas na felicidade e autoestima do jovem, além de reduzir os níveis de raiva, ansiedade, desesperança, depressão e solidão".

Don McCollister é diretor de relações comunitárias da Pacific Lodge Youth Services, em Woodland Hills, Califórnia, instituição sem fins lucrativos que oferece tratamento a adolescentes do sexo masculino em liberdade vigiada. A maioria dos moradores é de membros de gangues "à beira de uma importante decisão na vida", diz McCollister. "Se eles não mudarem alguns pontos cruciais, poderão acabar passando a vida na cadeia."
Ele afirma ainda que, já que os garotos entram para as gangues muito jovens, sua organização é obrigada a lidar com anos de condicionamento negativo. Ele leva grupos ao Gentle Barn duas vezes por mês, como parte da programação de atividades. "Temos entre seis e nove meses para fazer com que algo positivo aconteça dentro deles. O Gentle Barn é um ótimo catalisador para isso."

Segundo McCollister, durante uma visita, havia um membro de gangue "muito durão e muito agressivo" que ficou em silêncio ao ouvir a história de um cavalo que havia sido espancado repetidas vezes. Mais tarde, descobriu-se que, na infância, o pai do rapaz havia lhe quebrado os braços várias vezes. "O jovem foi visto depois nos fundos do estábulo, chorando e acariciando gentilmente a cabeça do cavalo, repetindo várias vezes: 'Ninguém vai te machucar agora'." McCollister afirma que uma visita ao Gentle Barn tem o poder de "deslumbrar um jovem, mostrar a ele compaixão e empatia e, principalmente, convencê-lo de que sua história não acabou. Ele ainda pode mudar e viver uma vida feliz e significativa".
Segundo Weiner, manter o Gentle Barn custa US$ 50.000 por mês. O financiamento vem de doações individuais, através do website, de doações familiares, de apoios corporativos e de fundações. Entre os principais doadores, estão Ellen DeGeneres, Toyota, CBS, William Morris Endeavor e Princess Cruises.
Além disso, o Gentle Barn está desenvolvendo um reality show com DeGeneres. Weiner diz que seu objetivo é "ver um Gentle Barn em cada principal cidade do mundo". Ela afirma ainda que "adoraria dar às pessoas a oportunidade de abraçar uma vaca, acariciar a barriga de um porco, aconchegar-se com um peru e perceber que, no fundo, somos todos iguais. A cada dia que trabalho com isso, testemunho um milagre".

The New York Times News Service/Syndicate




terça-feira, 8 de novembro de 2011

A história de uma linda amizade...

Morre Bella, cadela que ficou conhecida pela amizade com a elefanta Tarra, nos EUA


Na maioria do tempo estamos ocupados ou anestesiados para conseguirmos ver as maravilhas que nos cercam. Estas maravilhas, que de fato existem em abundância, vão desde admirações momentâneas até eventos que mudam a vida.
Existe, porém, uma maravilha forte o suficiente que tem chamado a atenção mundial nos últimos anos, graças à troca de mensagens por meio do Facebook e vídeos no Youtube. A história de uma amizade improvável que comoveu pessoas de todo o mundo e deu um sinal de esperança.
A história de Bella e Tarra aconteceu no Santuário de Elefantes do Tennessee, nos EUA, um refúgio de 2.700 hectares, fundado em 1995, que abriga elefantes indianos e asiáticos velhos e doentes, resgatados de zoológicos e circos. Os animais do santuário vivem em seu ambiente natural, são bem alimentados, tratados com amor e atenção de veterinários especializados. Eles vagam livremente por todo o santuário e vivem, pela primeira vez, como elefantes.
Criaturas inerentemente sociais, os elefantes resgatados geralmente criam vínculos uns com os outros. Mas em 2003, uma amizade incomum nasceu entre Tarra, uma elefante asiática de quase 4 toneladas, e Bella, uma cachorrinha vira-lata que apareceu no santuário.
Bella and Tarra se tornaram inseparáveis. Elas percorriam juntas as trilhas e floresta do santuário, brincavam na neve, comia e dormiam uma ao lado do outra. Na verdade, o registro dessa amizade foi destaque em 2009, durante o noticiário da CBS, e desde então tem se espalhado rapidamente no Youtube e Facebook. A história de Bella e Tarra emocionou todo o mundo.
Mas infelizmente Bella foi achada morta no dia 26 de outubro, perto do celeiro que servia de abrigo para ela e Tarra. De acordo com as evidências, Bella foi atacada por coiotes e, ao que tudo indica, Tarra pegou o corpo de Bella e levou-o para um local gramado próximo ao celeiro onde ficavam. Tarra andou com Bella mais de 1,5 km para trazer a amiga de volta para casa.
Desde a morte de Bella, informações sobre como Tarra tem reagido à perda da amiga canina são publicadas quase que diariamente no site do santuário. Pessoas têm postado suas lembranças de Bella e uma página em homenagem à cadelinha foi montada para que o público faça suas condolências. Os comentários têm chegado de todas as partes do mundo.
Eu chorei dias por um cachorro que não conhecia e por um gesto final de amor de um elefante que perdeu seu amigo. A quantidade de manifestações de pesar nas redes sociais e na página em tributo à Bella é um forte testemunho de como esses animais tocam nossos corações.
Talvez não devêssemos ficar surpresos com a ligação canina-paquiderme. Pares incomuns não são raridade. Em um artigo sobre amizade entre espécies, Julia Williams atribui estas conexões únicas à habilidade animal de confiar o suficiente no outro para formar um vínculo. Ela acredita que os humanos pensem muito nas diferenças e os animais, por outro lado, agem a partir de um desejo básico de companhia.
Enquanto lia sobre exemplos de amizades desse tipo no artigo de Williams, conclui que confiar o suficiente para formar vínculos, no fim, é uma questão de sobrevivência. Em outras palavras, companheirismo leva a uma maior probabilidade de sobrevivência.
Como humana, eu provavelmente vou continuar sobrevivendo e não vou me dar bem com meu vizinho. Mas isso não é o que acontece para um cachorro, para os cervos, pássaros ou outro animal que requeira cuidado e alimentação nos primeiros estágios da vida e cooperação mútua dentro de uma matilha ou um rebanho.
Quando os animais se vêem fora de seu ambiente social, eles se adaptam. Quando ficam órfãos, são abandonados ou presos em zoológicos junto de outras espécies, eles mudam as regras com o intuito de sobreviver e prosperar. E eles fazem isso de modo surpreendente, incluindo aí a formação de amizades únicas.
Tarra e Bella se adaptaram e prosperaram com muito amor, graça e confiança.
Nós podemos aprender com o exemplo de resiliência das duas e com o gesto final de amor e lealdade de Tarra.
Dentre lágrimas, eu tentei entender a intensidade da minha reposta à perda de Bella. Talvez ela venha do meu próprio sentimento de culpa. Como amante dos animais, lembro-me que não foi fiz o suficiente na defesa da causa contra o abandono e os maus tratos e das criaturas ameaçadas de extinção. E há muito ainda por ser feito, local e globalmente.
Os fundadores e responsáveis pelo Santuários dos Elefantes estão fazendo a coisa certa. Agradeço-lhes pelo trabalho, amor aos animais e por nos contar a vida feliz que Tarra e Bella tiveram desde 2003. A história das duas foi maravilhosa, de verdade.

Assista a um vídeo com imagens da amizade de Bella e Tarra, no santuário:



Por: Dee Locklin
Fonte: Anda: Agência de notícias de direitos animais

sábado, 5 de novembro de 2011

Por que não devemos comprar animais?


Se para muita gente parece estranha a idéia de ter um animal de estimação que não tenha sido comprado, queremos aqui demonstrar que estranho é justamente comprar animais.
Se entendermos que animais não são mercadorias, mas seres capazes de sentimento, que têm necessidades de amar e de serem amados, concordaremos que não há sentido em se comprar animais.
Nós não compramos um amigo humano, porque deveríamos comprar um animal?
Há uma cruel tradição humana de entender que animais são coisas, são produtos, são fonte de renda e de lucro.
O comprador de animais em feiras de filhotes muitas vezes não tem consciência disso, assim como desconhece a quantidade imensa de animais que aguardam adoção ou que aguardam a morte no corredor final do CCZ, Centro de Controle de Zoonoses das prefeituras. Muitas pessoas inclusive chamam a 'carrocinha' desconhecendo que ali os animais na sua grande maioria encontrarão apenas doença e morte.
Queremos chamar as pessoas à consciência do mal que causam inadvertidamente ao adquirir/ comprar / pagar por um animal de estimação.
Por outro lado, as pessoas desconhecem o que é um criadouro. Em geral, pouco se conhece dos criadores, pois nas feiras, vêem-se apenas os filhotinhos. E quem resiste a um filhotinho? Ainda mais se puder parcelar em cinco vezes...
Existe uma verdadeira Indústria de filhotes, que lucra mediante o sofrimento dos animais.
O Movimento de Proteção Animal em todo o país recebe um número cada vez maior de denúncias contra criadores. Nos últimos anos sugiram muitos criadouros 'de fundo de quintal', mas os criadouros luxuosos e que vendem animais por uma fortuna também escondem crueldade e abuso por trás dos anúncios que trazem lindos animais.
As fêmeas são chamadas de 'matrizes' numa clara evidência de que se trata de um 'negócio'. Essas fêmeas têm filhotes após todos os cios. Quando as fêmeas envelhecem e não servem mais como reprodutoras, muitas vezes são abandonadas ou sacrificadas. Acontece o mesmo com os machos velhos que são usados em exposições. Além disso, como freqüentemente é feito cruzamento entre parentes, nascem animais com problemas físicos, que também são abandonados, por não possuírem valor comercial.
O risco de ver os animais como produtos é esse: para aumentar os lucros, vale tudo.
Por outro lado, é preciso reconhecer que aquilo que representaria 'um bom criador', isto é, um criador com escrúpulos, não seria muito lucrativo. Isso porque todo mundo que já teve uma família de cães e gatos em casa sabe como filhotes e mães não gostariam de se separar até 60, 90 dias. Isso significa que o criador já deveria estar incluindo ração na alimentação, vacinas, tratamento para vermes e pulgas. Ou seja, um 'bom criador' deveria ter tido despesas que diminuiriam esse lucro que pretendem ter no seu 'negócio'.
Mesmo o 'bom criador', porém, sempre comete o que entendemos ser o maior erro: considerar os animais como mercadoria.
Animais precisam ter sua dignidade respeitada, ser vistos como são, seres vivos com consciência da dor, da separação, da falta de liberdade para passear, para não ter filhotes em gestações sucessivas e todo o sofrimento que sempre advém quando são considerados coisas, produtos a gerar lucros.
Os animais não nos pertencem!
Então não devo ter animais?
Bem, não se trata disso. Uma vez que o mal da domesticação já foi feito e os animais já foram vítimas dele, há três coisas que DEVEMOS fazer:
A primeira é adotar animais que foram abandonados. Se você não tem coragem de pegar o cachorrinho ou gatinho que cruza por você todo dia na rua (por não saber o que fazer com ele ou por não ter como pagar os primeiros tratamentos), busque os sites de adoção de animais que já foram recolhidos da rua e aguardam uma casa definitiva.
Vá aos links deste site e busque as ongs que fizeram esse trabalho por você. Já é um apoio e tanto.
A segunda saída para o dilema de como ajudar os animais abandonados que sofrem nas ruas é não permitir que os seus animais ou de seus conhecidos procriem. O número de animais abandonados é grande demais, já não há lar para todos. Não aumente o problema, ajude a diminuí-lo. Os animais não têm qualquer necessidade de ter filhotes, como querem nos fazer crer. Não ficam mais calmos nem mais felizes por isso.
Por fim, você pode contribuir e muito, divulgando essas idéias. Conversando com as pessoas, porque a maior parte delas são pessoas bem intencionadas, e apenas mal informadas sobre a questão animal. Esclareça as pessoas que elas não valerão mais por terem animais de raça, não ficarão mais bonitas, nem mais importantes. Pelo contrário, quem vale, vale independentemente de coisas exteriores, vale por si.
E adotar um animal abandonado, sem raça, sem beleza externa só mostra o valor e a beleza de quem adota.
Então, alie-se às seguintes idéias:
Amigo não se compra, se adota.
Animais não são mercadoria, não são produtos.
Faça um explorador de animais trabalhar, não compre ! Há muito trabalho digno no mundo humano. Ninguém que vive de vender animais parará de comer se esse 'mercado' desaparecer. E esse mercado deve desaparecer!


Por Erica Fontoura

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Participe do Strogonoff da Ong Defesa Animal



Abrigos geram muitos custos com alimentação e manutenção.
Para tratar da saúde dos animais, são necessários veterinários e medicamentos. É preciso uma verba grande para manter, verba que a ong não possui, pois contamos somente com doações.
Precisamos de colaboradores, e existem várias formas de ajudar, mesmo se você tem pouco tempo, recursos ou experiência.

Participe do Strogonoff ONG Defesa Animal.
R$ 30,00 com camiseta
Contamos com o apoio de todos! Mesmo que vc não possa ir, adquira um convite para ajudar!

Convites pelo fone: (47) 9601-4095 - Kátia
                                (47) 9948-8443 - Amélia


“Todo animal tem direito à consideração, à cura, e a proteção do homem”.
(Art. 2º da Declaração Universal dos Direitos dos Animais).

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Cachorro vai morar em cemitério para ficar perto de ex-dono morto

Esse é o exemplo da verdadeira fidelidade de um cão pelo seu dono...



Um cachorro vira-latas chamado Rambo é o mais novo hóspede do cemitério municipal de Mamborê (482 km de Curitiba). Ele segue vivo, mas, como autêntico representante da fidelidade canina, passa horas ao lado de um dos túmulos recentes do local, o de seu antigo dono, morto há quatro meses.
Devido à insistência em permanecer no cemitério, o cachorro já arrumou um novo amigo, o solitário coveiro Sidinei Ramos, que lhe dá de comer todos os dias. O nome Rambo foi ideia do coveiro, já que antes ninguém sabia como o animal era chamado.
O apelido surgiu depois que Rambo passou a apresentar um comportamento agressivo, parecido com a defesa de território, quando outros cães “ousam” entrar no cemitério.
“Ele brigava muito. Foi por causa disso que coloquei esse nome de guerreiro”, disse Ramos. Em oito anos de trabalho, o coveiro afirmou que é a primeira vez que vê um cão ir morar no cemitério.
Ramos afirmou que  se sente desconfortável com a situação e espera que alguém adote Rambo. “Estou querendo que alguém pegue ele pra cuidar. Ficou esquisito um cachorro morar aqui no cemitério.”


Fonte: Uol Notícias 



Nós também torcemos para que o Rambo possa encontrar um novo dono, a quem possa continuar dedicando tanto amor e fidelidade como fez com seu antigo amigo, e tenha uma vida feliz!!



segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Atriz faz campanha para grávidas não abandonarem seus cães

                                    

Betty Gofman posa, aos oito meses de gestação de gêmeas, com Menina, Lilica e Sofia, suas três cachorras. A atriz quis ser fotografada assim, quase parindo e ao lado de suas "galguinhas", para dar início a uma campanha contra o abandono de cães por mulheres grávidas.
As pessoas sempre me perguntam: "o que você vai fazer com seus cachorros agora que está grávida?". "Eu acho essa pergunta cretina, fico indignada", diz. "Isso me deixa louca porque é muita ignorância das mulheres que esperam bebês, e dos médicos também, acharem que os cachorros fazem mal à saúde da família".

Betty alerta que, por causa de toda essa desinformação, muita mulher grávida acaba doando ou abandonando seus cachorros na rua. "Fico chocada", diz. "A pessoa amava seu cachorro e depois quer se livrar dele?".


Betty costuma cuidar de cachorros abandonados na rua para depois entregá-los a quem se interesse por adotá-los. "Dou um trato legal e tenho a ajuda de três veterinários". Ela conta que já cuidou de mais de cem cães e gatos abandonados antes de doá-los. "Sou uma casa de passagem, recupero os bichos e depois dou para quem estiver querendo de verdade". Quer ver Betty revoltada? Diga algo do tipo: "Bem que ela podia ajudar também as crianças e os velhinhos desamparados".


"Quem fala essas coisas costuma ser um espírito de porco que não ajuda ninguém. Quem tem senso de solidariedade vê que cada um faz sua parte. A minha é essa". 


*Lembrando que gatos são também fruto do preconceito em relação a mulheres grávidas.

Fonte: Coluna Gente Boa/ Jornal O Globo